segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PROJETO DE LEI N.º 247/2002( virou LEI ) que declara o Colégio Estadual Senador Alberto Pasqualini de NH como patrimônio cultural e histórico do RS !! PROJETO ELABORADO POR ESTÁ ASSOCIAÇÂO JUNTO COM O EX-DEPUTADO PAULO AZEREDO!


PROJETO DE LEI N.º 247/2002





Declara como bem integrante do patrimônio cultural e histórico do Estado do Rio Grande do Sul o prédio e área do Colégio Estadual Senador Alberto Pasqualini de Novo Hamburgo/RS.

Art.1º – O prédio e  área da Escola Estadual Senador Alberto Pasqualini de Novo Hamburgo/RS, é declarado como bem que integra o patrimônio cultural e histórico do Estado, nos termos e para os fins dos arts. 221, 222 e 223 da Constituição do Estado.
Art.2º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art.3º – Revogam-se as disposições em contrário.
Sala das Sessões, em
Deputado Paulo Azeredo – PDT





JUSTIFICATIVA


Colégio Estadual Senador Alberto Pasqualini

O Colégio Estadual Senador Alberto Pasqualini possui um jornada de sete décadas desde a sua criação. A trajetória através de diversas fases evolutivas da Escola foi marcada por anos de lutas e insistências no campo educacional.
No início do século passado funcionava na área onde hoje está localizado o Colégio estadual Senador Alberto Pasqualini a cervejaria de Maximiliano Fischel, que ofereceu à Sociedade União Popular as terras de sua propriedade, que totalizavam 11,23 hectares.
Em 1929 surgiu a Escola Normal Católica, tendo como diretor, o professor Kurt Dudzig, no início as aulas começaram a ser dadas na adaptada ex-cervejaria do Sr. Max Fischel, e o prédio serviu também de moradia para professores.
Mais tarde, quando já havia sido construído o novo prédio (parte frontal principal) existente até hoje, foi então derrubado a sede da ex-cervejaria, buscando espaço para a instalação de um adequado pátio escolar. Em 15 de dezembro de 1931 foi inaugurado o novo prédio.
De 1933 a 1939 a direção da Escola esteve a cargo do padre jesuíta Miguel Maier e até então tudo transcorria normalmente, até o dia 25 de julho do mesmo ano, quando foi criado na Escola Normal Católica de Hamburgo Velho um "incidente" que causou o encerramento das atividades da Escola.
Neste dia, o presidente da Sociedade União Popular, o Sr. Major Leopoldo Petry, encontrou em Novo Hamburgo o Dr. Coelho de Souza, então Secretário da Educação do Estado e convidou-o a acompanhá-lo até Hamburgo Velho, onde haveria uma comemoração na Escola Normal Católica, alusiva ao dia da Imigração Alemã no Brasil.
Affonso Grasel, um dos aluno do professor de português Reynaldo Kraauspenhaar proferiu um discurso enaltecendo o povo alemão e convidando a todos para preservar o legado cultural e moral dos nossos ancestrais germânicos.
O problema é que nesta época reinava o agitado movimento da nacionalização. E, após o discurso de Affonso Grasel, Coelho de Sousa sentiu-se provocado e desafiado na sua campanha de Nacionalização, que significava o banimento da língua de Goethe (alemão), e não a de Shakespeare (inglês) ou a de Voltaire (francês), com isto foi criado um curto-circuito e, a partir de agosto de 1939 foram suspensas as atividades da Escola Normal Católica de Hamburgo Velho.
No período da Segunda Guerra Mundial a Escola foi impedida de funcionar e, durante este tempo, os Srs. Carlos Erthal e Werkmeister ficaram morando com suas famílias em casas pertencentes à Escola e cuidaram, em termos reduzidos, da manutenção do imóvel inativado.
A fase atual da Escola começou quando o Governo comprou da Sociedade União Popular tudo o que pertencia à Escola Normal Católica de Hamburgo Velho, começando assim, a fase estadual da Escola.
Foi nomeado o Dr. Juvenal José Pinto para Diretor- Organizador, a partir de 1º de Julho de 1945, para instalar a E. V. A. I. (Escola Vocacional Agro- Industrial de Novo Hamburgo.
Esta nova Escola estava subordinada ao SESME (Serviço Social de Menores), recebendo órfãos, menores abandonados e adolescentes problemáticos. Por isto chamavam-na de Reformatório.
Em 20 de Junho de 1960 a E. V. A. I. foi denominada Escola Industrial Senador Alberto Pasqualini.
Em 10 de Outubro de 1975 a SEC autorizou o funcionamento do 2º Grau, com as habilitações de Técnico em Decoração e Desenhista Mecânico.
Em 30 de Maio de 1977 foi autorizado o funcionamento da habilitação técnico em Mecânica.
Em 23 de Janeiro de 1981 foi criado o ensino do 1º grau, passando a Escola a ser denominada Escola Estadual de 1º e 2º graus Senador Alberto Pasqualini.
No ano de 1982, no dia 11 de Dezembro foi autorizado o funcionamento da habilitação de Auxiliar de Escritório e a de técnico Musical.
Em 14 de abril de 2000 a escola passou a denominar-se Colégio Estadual Senador Alberto Pasqualini. Atualmente a Escola oferece: educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino médio e o Curso Técnico em Decoração, possuindo um quadro composto por 70 professores,1600 aluno e 8 funcionários, sob a direção geral da professora Marines Reche.



COM  ESTÁ  LEI  CELEBRAMOS  MUITO   A NOSSA  LUTA  ,SOMENTE  BUSCANDO O  INTERESSE MAIOR , A  COMUNIDADE  E    ZELO  DESTE   BEM  PÚBLICO,  E  NÃO  O  INTERESSE  DE  PESSOAS  OU  PARTIDOS  POLÍTICOS   MUITO   MAL  INTENCIONADOS. 

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